De acordo com as informações disponíveis, estas ferramentas foram desenvolvidas com o objectivo de espiar as mensagens privadas e os contactos dos alvos. Os ataques terão tido lugar sobretudo em Itália e no Cazaquistão e, avaliando pelo site da RCS Lab, parece que algumas forças de autoridade da Europa são clientes desta empresa.
“Estes vendedores estão a permitir a proliferação de ferramentas perigosas de hacking e a armar governos que não seriam capazes de desenvolverem eles próprios estas capacidades”, pode ler-se no relatório da Google.
Entretanto, a RCS Lab afirmou à publicação norte-americana que não participa em nenhuma atividade conduzida por clientes relevantes, condenando ainda qualquer abuso dos produtos que desenvolve.