Ao contrário da versão anterior, esta nova competição já pretende albergar entre 60 a 80 clubes, repartidos por divisões.
A A22 Sportsmanagent, empresa promotora da Superliga europeia, apresentou um novo projeto, publicado esta quarta-feira pelo diário El País, em que divulga as bases sobre as quais trabalha para redefinir esta competição.
A nova Superliga corrige alguns dos pontos mais polémicos da sua abordagem inicial e defende uma competição em que participem os melhores clubes das grandes Ligas europeias e em que prevaleça o mérito desportivo.
Enquanto aguarda que o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) se pronuncie nas próximas semanas para decidir se a UEFA e a FIFA abusam da sua posição dominante como organizadoras de competições internacionais, a Superliga continua a trabalhar na criação de uma competição agora já aberta e sem membros permanentes.
Real Madrid, Barcelona e Juventus, os três clubes que ainda lideram ativamente o projeto, contactaram mais de 50 clubes europeus e aspiram a criar uma grande Liga na qual participem entre 60 e 80 clubes repartidos por divisões. Entretanto, os outros nove fundadores (Atlético, Manchester City, United, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Tottenham, Inter e AC Milan) que renunciaram publicamente a continuar com a aventura, ainda não se separaram contratualmente do projeto.
A Superliga, que garante um mínimo de 14 jogos aos seus participantes (neste momento apenas os finalistas jogam até 13 jogos), ambiciona uma competição que substitua na prática a actual Liga dos Campeões. Para isso, criaria uma entidade para substituir o actual órgão dirigente do futebol europeu como operadora dos torneios.