A decisão judicial obriga Evan Corcoran a responder a questões adicionais, com os procuradores a prosseguirem a sua investigação a documentos classificados encontrados em Mar-a-Lago, bem como sobre eventuais esforços para obstruírem a investigação.
A dimensão exata da ordem do juiz, que é sujeita a recurso, não ficou clara imediatamente.
Nem Corcoran nem o seu advogado responderam a um pedido de comentário da AP, tal como um porta-voz de Jack Smith, que está a chefiar a investigação.
Corcoran já apareceu há algumas semanas perante um grande júri em Washington, que está a investigar o caso de Mar-a-Lago, mas invocou o privilégio da relação cliente-advogado para declinar responder algumas questões.
Este privilégio proteger os advogados de partilharem com os procuradores detalhes das conversas que têm com os seus clientes.
Corcoran é considerado elemento relevante na investigação, em parte porque no ano passado fez uma proposta de declaração ao Departamento de Justiça garantindo que uma "investigação diligente" a documentos classificados tinha sido realizada em Mar-a-Lago, em resposta a uma intimação.
Porém, meses depois, agentes do FBI revistaram a casa com um mandado e encontraram cerca de 100 documentos classificados.
O Departamento de Justiça está a investigar se Trump ou alguém na sua órbita obstruiu os seus esforços para recuperar documentos classificados, que inclui material considerado 'top secret', da sua casa.