Algumas pessoas não necessitam de estímulo para aumentar o seu desejo sexual e estão sempre recetivas ao sexo. Outras precisam de mais estímulo ou aquecimento extra para entrar na 'onda'. "Por vezes, estas pessoas acabam por se relacionar e estas diferentes abordagens à paixão podem criar alguma confusão ou frustração", alerta a Lelo em comunicado.
Segundo a marca de bem-estar íntimo, existem várias causas para a discrepância de desejo sexual nas relações. "Uma das mais comuns é o stress", levando à perda de vontade em ter relações sexuais. Além disso, "certos medicamentos, condições médicas, orientação sexual e fatores de estilo de vida, como desequilíbrios hormonais, ou doenças crónicas, podem afetar o desejo sexual", diz, sublinhando ainda que "fatores emocionais e psicológicos, como traumas passados, conflitos não resolvidos e outros problemas de saúde mental, também podem afetar a libido".
"A discrepância de desejo sexual nas relações pode ser resultado de uma comunicação insuficiente", adverte a Lelo. Felizmente, isto é algo que pode ser trabalhado. Para ultrapassar a discrepância de desejo sexual, "os casais devem comunicar aberta e honestamente um com o outro sobre o assunto. Pode ser desconfortável discuti-lo, mas abordar o 'elefante na sala' é essencial, uma vez que é necessário encontrar uma solução que funcione para ambos".
"Ter em atenção que abordar este tema não deve ser feito no calor do momento ou após o sexo, sob pena de ser mal interpretado, o que poderá não ser benéfico. Pode ser abordado noutras ocasiões do dia como durante um passeio ou um jantar a dois", acrescenta.
Por outro lado, "o cuidado pessoal é uma das coisas mais importantes que podemos fazer". "É crucial para relaxar e levar uma vida feliz e gratificante. De vez em quando deve-se reservar algum tempo para relaxar, recarregar energias e concentrar-se nas próprias necessidades. Beber um copo de vinho, ler um livro, praticar ioga, fazer uma massagem ou dar um passeio na natureza."
O prazer próprio deve ser incluído nessa lista de cuidados pessoais, como por exemplo, a masturbação. "Tirar algum tempo para descobrir o que o excita e o que lhe dá prazer sexualmente. Experimentar coisas novas, como brinquedos ou posições diferentes, e ter uma mente aberta e curiosa", refere a Lelo.