O Manchester City conquistou, esta quarta-feira, a primeira Supertaça europeia da sua história, após derrotar nas grandes penalidades o Sevilla, por 5-4, em Atenas, no Karaiskakis Stadium, após o empate, 1-1, no tempo regulamentar.
Num encontro sem portugueses em ação, o Manchester City sentiu, e muito, a falta de liderança no eixo defensivo de Rúben Dias, como também acusou a ausência dos dois cérebros da equipa - Bernardo Silva e Kevin de Bruyne. Se é verdade que a primeira grande ocasião de golo pertenceu ao vigente campeão europeu, por Aké, a primeira parte foi de maior domínio sevilhano.
O conjunto andaluz acabou por se adiantar por Youssef En-Nesyri, à passagem dos 25 minutos, na sequência de um cabeceamento mortífero, após cruzamento de Acuña. No início da etapa complementar, e por três ocasiões, o internacional marroquino quase beijou o 'bis', mas Ederson levou sempre a melhor.
Quem não marca... sofre e, à passagem dos 63 minutos, após cruzamento de Rodri, Palmer surgiu ao segundo poste e cabeceou para o poste mais distante e assim levar o campeão inglês à loucura em Atenas. Logo na jogada seguinte, Ederson saiu rápido dos postes e defendeu com o pé esquerdo o remate de En Nesyri que, definitivamente, não teve a noite mais calorosa com a baliza rival. O título acabou por ser decidido nas grandes penalidades, onde o City imperou por 5-4, com Gudelj a falhar o penálti decisivo.