Uma ação coletiva acusa OpenAI e a Microsoft, a principal apoiadora da empresa de Sam Altman, de usar indevidamente dados pessoais roubados de centenas de milhões de usuários, violando várias leis de privacidade, para treinar os próprios sistemas de inteligência artificial generativa.
De acordo com a queixa apresentada por dois engenheiros de software não identicados que usam o ChatGPT, a empresa acusada usa indevidamente os dados pessoais dos autores da ação, provenientes de mídias sociais e outros sites, para treinar tanto o popular bot conversacional quanto suas versões GPT.
Os dois engenheiros, que moveram a ação, se dizem preocupados com o fato das empresas terem incorporado suas “habilidades e conhecimentos” a produtos que poderiam “algum dia resultar em sua obsolescência profissional”.
Ao tribunal, os autores da ação judicial pedem que ordene às empresas citadas que implementem salvaguardas para evitar o uso indevido de dados privados e uma quantia não especificada de indenização.
Esta é a segunda ação apresentada contra a OpenAI focada em interesse público. Movida pela gigante da advocacia de danos pessoais Morgan & Morgan, ela muito se assemelha ao caso apresentado em junho, pelo escritório Clarkson Law Firm.
Na quarta-feira (6), o sócio-gerente da Clarkson Law Firm, Ryan Clarkson, disse em um comunicado receber com satisfação a chance de trabalhar com a Morgan & Morgan para “responsabilizar a BigAI pelo roubo em massa de informações pessoais e violações de privacidade, propriedade e direitos do consumidor”.