Na apresentação dos resultados do último trimestre, a Netflix revelou ter ganho mais de 13 milhões de assinantes, congratulou-se com o sucesso do combate às contas partilhadas e abriu a porta ao aumento do preço das assinaturas.
Na apresentação dos resultados do último trimestre de 2023, a Netflix revelou que, naquele período, angariou mais de 13 milhões de novos assinantes, número que superou as expectativas dos analistas de Wall Street para a plataforma de streaming. No final de 2023, a Netflix tinha, a nível mundial, mais de 260 milhões de assinantes, tendo fechado o ano com mais de oito mil milhões de euros de lucro.
Às boas notícias para a empresa junta-se, no mesmo relatório, uma novidade menos positiva para os assinantes: “À medida que investimos na melhoria da Netflix, poderemos vir a pedir aos nossos membros que paguem um pouco mais, de forma a refletir essas melhorias, o que por seu turno nos ajudará a fazer o nosso serviço crescer.” Ou seja, os preços pagos pelos assinantes deverão sofrer um aumento, ainda não revelado.
A Netflix congratulou-se ainda com o sucesso do combate que travou contra a partilha gratuita de contas e o êxito do seu serviço de subscrição mais barato, com anúncios, que não está disponível em Portugal e que terá já 23 milhões de clientes em 12 países. Por seu turno, a assinatura básica - o pacote mais barato, sem anúncios - deverá desaparecer em todo o mundo.
Entre os programas mais populares da Netflix no último trimestre de 2023 encontram-se as séries “The Crown” e “Toda a Luz que não Podemos Ver” e a série documental “Beckham”. Nos filmes, lideram “O Assassino”, de David Fincher, ou “Deixar o Mundo para Trás”, com Julia Roberts e Ethan Hawke.